DIFICULDADES ALIMENTARES O relacionamento alimentar está intimamente ligado ao relacionamento com a mãe, desde o nascimento. Não existe maneira mais eficaz de demonstrar raiva ou ressentimento para com a mãe do que recusar sua comida. Em situações emocionalmente desgastantes para a criança ela provavelmente rejeitará ou se tornará exigente com o alimento. Um dos problemas mais difíceis e mais comuns, é a recusa súbita e persistente do alimento, particularmente de alimentos sólidos. Para a mãe, é difícil suportar a rejeição constante do alimento cuidadosamente preparado e isso pode provocar fortes sentimentos de desamparo, ressentimento e raiva em relação ao filhinho rebelde. Nessa situação, freqüentemente o bebê parece querer apenas o seio ou a mamadeira e isso provoca a ansiedade da mãe, de que seu filho não esteja crescendo e, sim, insistindo em permanecer um bebezinho de colo. Diante dessas batalhas em torno da comida ajuda muito a mãe se perguntar se é realmente importante que a criança coma ou não "essas ervilhas todas". Ao mesmo tempo, vale a pena ela tentar entender que pode ter acontecido algo que levou o bebê a voltar a querer a mamadeira, esse símbolo dos seus primeiros meses de vida.
OBESIDADE
A infância é um período muito importante e determinante para o bom crescimento e desenvolvimento físico e psicológico da criança, no qual a alimentação desempenha um papel fundamental. Sabemos que nos dias atuais, existe uma contradição muito grande: de um lado as propagandas de alimentos, seja de chocolates, refrigerantes, sorvetes, lasanhas e uma infinidade de produtos "gostosos e atraentes" para comer; e de outro aquele padrão de beleza imposto pela mídia com modelos e atores/atrizes magérrimos(as), de corpo perfeito e que, querendo ou não, acabam influenciando as crianças e até seus pais. Podemos dizer que a cada ano as pessoas estão comendo mais e de forma errada. São muitos os fatores que interferem na mudança do hábito alimentar dos brasileiros: desde a correria do dia-a-dia até o maior acesso aos alimentos. A obesidade vem aumentando muito e é conseqüência dos maus hábitos alimentares relacionados a fatores hereditários, falta de atividade física, e muitas vezes a fatores e carências psicológicas. Desde o inicio da vida a relação entre comida e afeto é estabelecida. A mãe ao alimentar o bebê o alimenta também com amor, segurança, carinho, atenção.....Muitas vezes quando a criança está triste os pais oferecem a ela "algo bem gostoso" para alegrá-la, desse modo em momentos que ela sente falta de segurança, de contato, de amor ela preencherá essa falta com alimentos na fantasia de que estes podem preencher sua falta emocional. Mais do que problemas estéticos, a obesidade está associada a várias doenças como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, entre outras; daí a importância de preveni-la desde cedo. Nenhum pai quer ver seu filho sendo chamado de "gordinho", "baleia",..., sendo excluído do grupo ou não ser convocado para o time da classe, etc. Por isso a importância da intervenção: é muito mais fácil prevenir a obesidade do que tratá-la, afinal crianças obesas tem muito mais chance de se tornar um adulto obeso. Quanto mais cedo identificada, mais fácil de corrigi-la; é importante prestar atenção em como seu filho é em relação aos outros: ao leva-lo na escola procure observar o tamanho do seu filho com relação aos colegas de turma e assim você começa a ter um parâmetro. Além disso, verifique como está o crescimento de peso e altura do seu filho em relação às curvas de crescimento. Se ele já estiver acima do "normal" é bom começar a rever seus hábitos com relação a seu filho, para minimizar os riscos futuros!!! http://www.vidadecrianca.com.br/dificuldadesalimentares.htm |
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