terça-feira, 26 de dezembro de 2006




Na vida cada curva é uma incerteza.

No mar cada onda é um perigo.

No jardim cada flor é uma beleza.

No mundo cada amigo é um tesouro.

Beijinhos e Feliz 2007!


Um educador optimista .

1- Recusa o perfeccionismo, mas sabe que pode sempre melhorar.

2 - Sabe que a forma como olha, interpreta e sente a realidade determina em muito essa mesma realidade. Vê o melhor e espera o melhor.

3 - É aquele que, em Portugal, vai contra a cultura do desânimo, do desalento e da crítica.

4 - Acredita que ‘o destino não está marcado'. Pode - e deve - transformar sonhos em realidades.

5 - Nunca se esquece que tem nas mãos uma parte central do seu próprio futuro e do futuro dos seus educandos.

6 - Sabe que um insucesso ou um erro não é um pecado, mas uma óptima experiência de aprendizagem. Anota, aprende e segue em frente.

7 - Está atento à construção da imagem positiva dos seus educandos, valorizando-os, aceitando as suas insuficiências e perdoando-os nas suas imperfeições.

8 - Sabe que os outros têm sempre razões para se comportarem como se comportam, e que mesmo nas pessoas mais difíceis é possível ver talentos.

9 - Gosta de si, aprecia-se e transmite entusiasmo aos outros.

10 - Sabe lidar de forma controlada com as emoções mais negativas que os seus educandos lhes provocam. Ouve mais do que fala, respeita mais do que impõe.


Como desenvolver a auto-estima, nas crianças

1 - Mesmo que tenha pouco tempo, quando estiver a ouvir, escute mesmo.

2 - Deixe-os expressar sentimentos, mesmo negativos. Evite o discurso: "Não se chora", "Isso não é nada", "Tem coragem".

3 - Quando apropriado, deixe que eles tomem as próprias decisões.

4 - Trate-os com cortesia. Respeite os seus espaços e possessões, diga‑lhes se faz favor e obrigado.

5 - Dê-lhes bastante encorajamento e afecto, mas na justa medida. Falsos louvores só levam a uma falsa percepção das capacidades. Valorize mais o esforço que fazem do que o rendimento que obtêm.

6 - Use a empatia. Quanto melhor entender as crianças e jovens, menos paciência precisará para lidar com eles, pois estará a perceber o seu ponto de vista. Ajude-o a desenvolver a empatia levando-o a partilhar sentimentos, bons e maus. Vá-lhe perguntando como se sente e se ele entende como os outros se sentem.

7 - Evite expressões como: "Tu deves, porque eu quero, não há discussão, vai imediatamente, cala-te." Ninguém gosta de ser mandado, tenha a idade que tiver.

8 - Partilhe com ele aquilo que você gosta, valoriza e ama. Dê-se mais.

9 - Seja entusiasta; positivo e alegre. Ensine-as que é bom exprimir os nossos sentimentos, que não faz mal estar nervoso ou zangado. 0 que se faz com essas emoções é que convém controlar, para não provocar sofrimento nos outros.

10 - Quando as crianças chegam a casa, e lhes perguntamos como correu o dia, tendem a responder com algum episódio negativo. Experimente perguntar-lhe: "Fala-me das coisas mais giras do teu dia."


Catarina Fonseca - JANEIRO 1 2000 • ACTIVA Nº 110 pp 106-109

Fonte: Helena Marujo, Luis Miguel Neto e Mª Fátima Perloiro - "Educar para o Optimismo" - Ed. Presença


sexta-feira, 22 de dezembro de 2006




Venho desejar um Feliz Natal a todos os amigos queridos com quem me habituei a trocar palavras e sorrisos neste cantinho.
Que o Natal deixe de ser papel de embrulho para ser
esperança e que traga mais paz e fraternidade aos nossos corações, num cabaz cheio de saúde, amigos e muita alegria, e que os bons momentos possam estender-se por todos os nossos dias e por todos aqueles que nos rodeiam e que ainda estão à espera do seu lugar ao sol e de uma vida melhor.
Sejamos todos muito felizes, pode ser? : )


Prendinhas de Natal




sábado, 16 de dezembro de 2006





Na época natalicia também é muito interessante fazer receitas culinárias. Assim até se pode trabalhar os sabores e o tacto, para além, de explorar os doces tradicionais da época.

Mexidos de natal

• Um texto delicioso, adaptado da receita de "Mexidos", do livro Coisas de Açúcar, de Manuel Luís Goucha.
• Em algumas zonas do norte de Portugal, a este doce chama-se "Formigos".

Para a noite da Consoada,
de véspera guarda um pão,
Com açúcar faz a calda,
Põe a casca de um limão.

Manteiga e mel a juntar
Ao Porto e ao pão esfarelado,
leva ao lume sem queimar,
Mexe sempre com cuidado.


Frutos secos bem escolhidos,
Gemas de ovo a completar,
Não esqueças que nestes mexidos,
A arte é mexer sem parar.


Este não é o "Tronco de Natal" de verdade, mas como é para ser mais fácil de fazer por gente pequena, usamos a receita do "Salame de Chocolate".
Fica parecido e também é muito saboroso!

É preciso:

• 250 g de bolacha Maria
• 200 g de chocolate em pó
• 150 g de açúcar
• 1 ovo
• 3 colheres de sopa de margarina líquida
E também :
• 2 rectângulos de papel de alumínio

Como fazer :

1 - Mistura-se o açúcar com a margarina líquida, o ovo e o chocolate. Bate-se bem até formar uma pasta forte.

2 - Partem-se as bolachas aos bocadinhos pequeninos e juntam-se com os outros ingredientes.·

3 - É altura de usar as mãos (bem lavadas!): mistura-se tudo muito bem até o chocolate cobrir todas as bolachas.

4 -Pega-se no rectângulo de alumínio, espalha-se um bocadinho de açúcar e põe-se a massa em cima. Enrola-se bem a massa em forma de tubo. Faz-se outro cilindro, mais pequeno, e põe-se de lado, a parecer um galho a sair do tronco (podem fazer-se dois).

5 - Embrulha-se tudo com cuidado.


6 - Põe-se no frigorífico de um dia para o outro (às vezes só umas horas chegam) para endurecer.

7 - Depois de duro, tira-se o papel de alumínio e barra-se todo com pasta de chocolate (topos e tudo), para parecer um tronco.

8 - Até se pode usar um garfo para marcar traços ao longo d
o "tronco", para parecer mais real.

Experimentem!! Desejo-vos um doce Natal!

2000 Visitas!!!!!!!!!!!!!!!!




Obrigada a todos...e muitos beijinhos!!!

Querem Bolinho???

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006


Os nossos Anjinhos Brilhantes



Copos de iogurte líquido, papel celofane de várias cores, estrelas de papel, cola , sisal colorido ou ráfia e papel de alumínio (de cozinha)...








domingo, 10 de dezembro de 2006

Meningite: o que é?

A meningite é a inflamação das membranas que revestem o cérebro - as meninges. Esta doença pode ser causada por diferentes organismos, tais como vírus, fungos e bactérias, sendo esta última a forma mais grave de meningite, que pode causar a morte em algumas horas. No caso dos bebés, a sua causa pode estar relacionada a outras infecções, como papeira, sarampo e rubéola, ou com infecções por bactérias do tipo hemófilos, pneumococos ou por meningococos. É sempre de prognóstico muito grave no bebé e a taxa de mortalidade poderá atingir os 30% até aos dois meses de idade. A maioria das pessoas sobrevive a uma meningite se o diagnóstico for feito suficientemente cedo, mas algumas pessoas ficam com sequelas permanentes ou podem demorar muito tempo a recuperar completamente da doença.
Qualquer pessoa com esta doença necessita sempre de cuidados médicos urgentes.

Para saber mais...

Fantasias de Natal...É bom recordar...

Quem se lembra?

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006



Amigos tenho um novo filhote!!! Ai a blogomania.....
Bom, espero que o visitem...de vez em quando e que contribuam com as vossas palavrinhas, he!he!
beijitos...

Querem espreitar?

Um fantoche






Avaliação na educação pré-escolar

Procedimentos e práticas organizativas e pedagógicas

na avaliação da educação pré-escolar

À Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular têm chegado várias questões relacionadas com a avaliação na Educação Pré-Escolar que constituem uma preocupação actual dos profissionais de educação de infância. Esta problemática decorre de um conjunto de factores que podem ser equacionados a diferentes níveis, tendo em consideração:

- as solicitações dos Conselhos Executivos e Pedagógicos dos Agrupamentos no que respeita “a avaliação das competências básicas do desenvolvimento das crianças em idade pré-escolar”;

- a necessidade sentida pelos educadores de adequar o processo educativo e reformular os projectos curriculares;

- as solicitações relativas à avaliação individual de cada criança que transita da Educação Pré-Escolar para o 1º Ciclo.

Tendo em vista uma harmonização de orientações que permitam estabelecer um quadro de referência para a actuação dos docentes, a Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular pretende esclarecer os Órgãos de Administração e Gestão dos Agrupamentos, Direcções dos Estabelecimentos da Rede Nacional de Educação Pré-Escolar, bem como todos os docentes implicados no processo, no sentido de clarificar procedimentos e práticas organizativas e pedagógicas relativamente à avaliação na Educação Pré-Escolar.

O princípio consensualmente partilhado de que a avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa em cada nível de educação e de ensino implica princípios e procedimentos de avaliação adequados à especificidade de cada nível. A Educação Pré-Escolar tem especificidades às quais não se adequam todas as práticas e formas avaliativas utilizadas tradicionalmente noutros níveis de ensino.

Nos termos das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (Despacho nº 5220/97, de 4 de Agosto), “avaliar o processo e os efeitos, implica tomar consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução. A avaliação realizada com as crianças é uma actividade educativa, constituindo também uma base de avaliação para o educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a desenvolver com cada criança. Neste sentido, a avaliação é suporte do planeamento” (p. 27).

A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se, essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando. A Educação Pré-Escolar é perspectivada no sentido da educação ao longo da vida, assegurando à criança condições para abordar com sucesso a etapa seguinte.

Avaliar é um acto pedagógico que requer uma atitude e um saber específico que permitam desenvolver estratégias adequadas, tendo em conta os contextos de cada criança e do grupo no respeito pelos valores de uma pedagogia diferenciada. Neste sentido, compete ao educador:

· Conceber e desenvolver o respectivo currículo, através da planificação, da organização e da avaliação do ambiente educativo, bem como das actividades e projectos curriculares com vista à construção de aprendizagens integradas (Perfil Específico de Desempenho do Educador de Infância, Decreto-Lei nº 241/2001, de 30 de Agosto).

· Avaliar, numa perspectiva formativa, a sua intervenção, o ambiente e os processos educativos, bem como o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo (Perfil Específico de Desempenho do Educador de Infância, Decreto-Lei nº 241/2001, de 30 de Agosto).

· Estabelecer de acordo com o seu projecto pedagógico/curricular, os critérios que o vão orientar na avaliação tanto dos processos como dos resultados.

· Utilizar técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados que possibilitem sistematizar e organizar a informação recolhida (registos de observação, portefólios, questionários, entrevistas, cadernetas informativas…), permitindo “ver” a criança sob vários ângulos de modo a poder acompanhar a evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que vai fornecendo ao educador elementos concretos para a reflexão e adequação da sua intervenção educativa.

· Escolher e dosear a utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo, tendo em atenção as características de cada criança, as suas necessidades e interesses, bem como os contextos em que desenvolve as práticas. Considerando que a avaliação é realizada em contexto, qualquer momento de interacção, qualquer tarefa realizada pode permitir ao educador a recolha de informação sobre a criança e o grupo.

· Comunicar aos pais e encarregados de educação, bem como aos educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer, através de uma informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos.

Importa salientar que a avaliação comporta vários momentos: planificação, recolha e interpretação da informação e adaptação das práticas e processos que serão objecto de reformulação sempre que necessário.

A avaliação, considerada uma componente integrada do currículo da Educação Pré-Escolar, envolve momentos de reflexão e decisão sobre o projecto pedagógico/curricular.

Tendo como principal função a melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação implica, no quadro da relação entre o jardim-de-infância, a família e a escola, uma construção partilhada que passa pelo diálogo, pela comunicação de processos e de resultados, tendo em vista a criação de contextos facilitadores de um percurso educativo e formativo de sucesso.

Constituindo a avaliação um elemento de apoio estratégico ao desenvolvimento/regulação da acção educativa, permite, por um lado, analisar o percurso efectuado, na sua globalidade, e, por outro lado, perspectivar o futuro. O relatório final de avaliação do projecto desenvolvido no Jardim-de-infância, elaborado pelo educador, deverá ficar acessível para consulta no estabelecimento.

retirado daqui


quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006



As mãos das crianças fazem...


As mãos das crianças
são umas mãos
muito engraçadas

Com terra molhada
fazem casas, jardins
e coisas com o nome
que nós quisermos.

Com pedrinhas
fazem jogos
e convencem os caracóis
a fazerem corridas,

e as formigas
a mudar de
caminho.

Fazem as bolas
saltar tanto
que o sol
é que as manda descer
e conseguem tanta coisa,
tanta coisa mais...

QUE NOME TERÁ
A FORÇA ESCONDIDA
NAS MÃOS
DAS CRIANÇAS?


Graça Vilhena

Histórias do Coelho

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Adoro ler e ouvir as palavras mágicas de Eduardo Sá...ora leiam esta pequena entrevista e reflictam um bocadinho...



A Vida Não se Aprende
nos Livros
Eduardo Sá

Primeiro, o título. Pela ironia mas, também, pelo humor e amor que Eduardo Sá põe em tudo o que diz e escreve.
De facto a vida não se aprende só nos livros. Ler ajuda muito mas o essencial é viver. Sentir, pensar e agir. Seguir o instinto e ouvir o coração. Sempre.
Extraordinariamente desculpabilizante, este psicólogo sabe, como poucos, tranquilizar os pais e responder às suas dúvidas. Mais do que responder, sabe apaziguar as suas inquietações.
Escreve como fala e isso dá-lhe uma linguagem e um ritmo muito próprios. Uma espécie de embalo que nos envolve. Ou um segredo que nos inspira.
Este segundo livro da colecção XIS faz especial sentido por ser uma colecção de perguntas e respostas publicadas ao longo dos anos na revista.

Sem pressas, Eduardo Sá guia os leitores pelo labirinto das emoções e não hesita em escolher o caminho que lhe parece mais certo. O seu.
A nós, aos que o seguimos, deixa margem para optar pelos atalhos que mais nos convierem. Sabe que ninguém é igual a ninguém e não existem seres perfeitos. Apenas homens e mulheres, apaixonantes pela sua imperfeição. Pais que amam os seus filhos mas nem sempre encontram as palavras ou o momento certo para o dizer. Filhos que adoram os pais e eram capazes de trocar tudo por essas palavras ou esses momentos.
Eduardo Sá sabe que a vida não é fácil e que sobra muito pouco tempo para o essencial. E é também por isso que este seu livro vale a pena. Porque nos obriga a parar e a ganhar tempo para fazer mais e melhor.

Bons pais são, para o autor, todos aqueles que ouvem os seus filhos com o coração. Que os conhecem porque os sentem. O resto é improviso e pertence à intimidade de cada um. Não acredita em fórmulas, portanto.
Eduardo Sá fala do essencial e deixa o acessório ao critério de cada um. E o essencial são as prioridades. E a primeira prioridade são os afectos, as palavras que se dizem e a maneira como se dizem. E pouco mais.

O instinto maternal e o instinto paternal comovem e trazem-lhe muitas certezas. Neste capítulo, vale a pena ler o que escreveu:
“O instinto maternal não é só uma qualidade das mulheres... saudáveis. Os homens também acedem à bondade, têm gestos de ternura e têm colo. Alguns, foram fustigados por histórias de alguma dor (...) outros foram-no reprimindo como se a maternalidade fosse um inimigo declarado da masculinidade (...) mas será que os homens ‘maternais’ são menos pais e que as mulheres ‘paternais’ são menos mães?”
Eduardo Sá responde com perguntas e faz-nos pensar. Mais do que pensar, dá-nos tempo para ajustar o fato à nossa medida. Ao nosso tamanho. Deixa-nos, até, transformá-lo, adaptá-lo e tingi-lo de outras cores. E é nisto que os seus livros se revelam especialmente eficazes. Porque aquilo que me serve a mim é necessariamente diferente do que serve aos outros e, afinal, nos seus livros todos encontramos tamanhos por medida. À nossa medida.

Texto Laurinda Alves

ENTREVISTA COM O AUTOR

O que aprendeu com os seus livros?
Aprendi que um livro é uma conversa imaginária, que pode ser tanto melhor quando o escrevemos sentindo as pessoas para quem o pensamos, enquanto nos escutamos a nós, ao mesmo tempo. E aprendi, também, que por mais perto que nos sintamos de alguém, com aquilo que escrevemos, um livro permanece mais ou menos por escrever depois de escrito. O nosso melhor livro será sempre o que vem a seguir.

Quando sentiu necessidade de começar a escrever?
O meu primeiro texto era um poema. Tinha oito, nove anos, e não sei para quem o escrevi. Fosse como fosse, a partir daí imaginei que podia ser poeta. Desde aí, entre mim e a escrita tudo foi acontecendo por acaso. Escrever não é bem uma necessidade, é um namoro. Quando vem, a escrita convive comigo como uma amiga inseparável. Quando parte, eu sei, sempre, que há-de voltar.

Se tivesse que escolher um dos seus livros, qual escolheria?
O próximo, que se chama Tudo o Que o Amor Não É, e que sai no próximo mês.

Quem é que o inspira?
As crianças, acima de tudo.

O que aprendeu com os seus filhos?
Aprendi a aprender. Eles ensinaram-me a ser mais pessoa, e ensinaram-me a apanhar sol por dentro.

Somos melhores pais hoje do que ontem?
Mas sem quaisquer dúvidas! Vamos aprendendo a ser pais à medida que somos pais. De tal forma é assim que só estamos aptos para sermos bons pais... quando somos avós.

De que é que os pais e os filhos se queixam mais?
Queixam-se, sobretudo, por não se sentirem tão bem amados quanto desejam. Afinal, todas as pessoas querem muito ser felizes e assustam-se quando se surpreendem por os laços de amor se atrapalharem com vários nós.

O que gostava que tivessem feito consigo e não fizeram?
Que tivessem brincado comigo ainda mais do que brincaram.

O que pode revelar-se verdadeiramente traumático para os filhos?
Sentirem-se, continuadamente, abandonados por dentro.

E para os pais?
Sentirem os filhos como a grande oportunidade que perderam para se reconciliarem com a vida.

Mesmo sabendo que não existem fórmulas nem conselhos universais, o que diria aos pais para os ajudar a viver melhor com os seus filhos?
Que estão “obrigados” a fazer uma asneira de oito em oito horas, pelo menos. Talvez, assim, percebam que a espontaneidade, para o crescimento das crianças, é como as vitaminas e que a autenticidade lhes faz melhor que o óleo de fígado de bacalhau. E, já agora, que os pais perfeitos (que haja dentro deles) são os verdadeiros obstáculos.

retirei o artigo daqui
E bom Feriado!!!!!!!!! Sabe tão bem........

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Maria e o Anjo Gabriel
Maria vivia na cidade de Nazaré, que fica nas colinas da Galileia. Estava prometida para casar com José, descendente de David, que era carpinteiro.

Um dia, Deus enviou a Maria um anjo, o anjo Gabriel, que lhe disse:
- Salvé, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.

Maria não entendeu o que aquelas palavras queriam dizer, e o anjo continuou:
- Não tenhas medo, Deus enviou-me para te dizer que vais ter um filho, a quem darás o nome de Jesus. Ele será rei, e o seu reino não terá fim.

- Como pode ser, se eu ainda não sou casada?
- É obra de Deus, que pode tudo. O Espírito Santo descerá sobre ti, e o teu filho irá chamar-se Filho de Deus.

Maria disse então:
- Sou a escrava do Senhor, faça-se como é a Sua vontade.

José era um homem bom, mas quando soube que Maria estava à espera de bebé e ele ainda não era marido dela, achou que já não devia casar-se.

Naquela noite, ele teve um sonho. Apareceu-lhe um anjo que lhe disse:
- José, filho de David, não deixes de aceitar Maria. O filho que ela traz é o Filho de Deus. Chamar-se-á Jesus porque vai salvar o povo dos seus pecados.

No dia seguinte, José lembrou-se do que o anjo dissera e casou com Maria, prometendo tratar muito bem dela e do filho que ia nascer.
O nascimento de Jesus
Maria e José viviam felizes, à espera da criança que ia nascer.

Alguns meses depois, o imperador romano Augusto, que governava todo o país, fez uma nova lei para recensear (contar) a população: todos tinham de se ir registar na cidade onde tinham nascido, para depois poderem ser cobrados impostos.

A família de José viera de Belém, por isso eles tinham de voltar para lá.

Começou a longa viagem com Maria, que já estava quase na altura de dar à luz.

Carregaram algumas coisas num burro, e partiram, com Maria montada no animal.

Já era muito tarde quando chegaram a Belém, e Maria estava muito cansada. A cidade estava cheia de gente e de barulho, por causa de todos os que tinham vindo registar-se.

José tentou encontrar um quarto nas várias estalagens, mas já nenhuma tinha lugar.

Continuaram a percorrer as ruas à procura de um lugar onde dormir, José puxando o burro pela arreata e Maria montada nele.

Bateram à porta da última estalagem da terra, mas também aí já não havia lugar. Havia um estábulo perto, que estava limpo e era abrigado.

José levou-os até lá. Ajudou Maria a descer do burrinho e fez uma cama com palha, que cobriu com uma manta, para todos descansarem.

À meia noite, o filho de Maria nasceu.
Maria embrulhou-o num pano e José encheu uma manjedoura com palha limpa e fofa e nela deitaram o bebé.
Chamaram-lhe Jesus, tal como dissera o anjo.

A adoração dos pastores
Nas colinas à volta da cidade de Belém, alguns pastores estavam reunidos à volta das fogueiras, guardando os seus rebanhos.

De repente, viram uma luz brilhante surgir no céu escuro e um anjo apareceu-lhes, assustando-os. O anjo disse-lhes:
- Não tenhais medo. Trago-vos uma boa notícia, para vós e para todo o mundo. Nesta noite, em Belém, nasceu o Salvador.

E logo a seguir, mais anjos surgiram no céu cantando louvores:
- Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.

Pouco a pouco, a luz começou a diminuir e todos os anjos desapareceram lentamente.
Os pastores decidiram logo que tinham de ir procurar essa criança. Desceram das colinas, encontraram o estábulo e entraram devagarinho.

Viram o menino na manjedoura, aquecido pelo bafo do burrinho e de uma vaca deitados ao seu lado, e logo se ajoelharam a adorá-Lo. Em seguida contaram a Maria e a José o que o anjo lhes tinha dito.

Mais tarde, deixaram-nos e foram felizes a Belém dizer a toda a gente que o Filho de Deus nascera, e depressa todos souberam do nascimento de Jesus.

Cantando louvores a Deus, ao fim da noite, os pastores voltaram às suas colinas e aos seus rebanhos.
Os três Reis Magos
Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial tinha acontecido.

Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.

Os três reis magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém.

Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.

Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?

Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.

Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.

Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.

À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.

De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho.

José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egipto, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.

Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono.

Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.

As pessoas não gostavam de Herodes, e ficaram a odiá-lo ainda mais.

Maria e José chegaram bem ao Egipto, onde viveram sem problemas.
Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.

Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu lar.

retirado daqui

domingo, 26 de novembro de 2006

Ideias para o Natal

Espero que gostem, e não se esqueçam: o mais importante é seguirem a vossa criatividade e a das crianças...Elas dão-nos ideias tão engraçadas e originais!... É fundamental que os educadores contribuam para que as crianças se apropiem das suas produções, da prenda, das decorações da sala, etc... Acima de tudo, que sejam as crianças a "fazer"...assim tudo tem mais valor!

Nota: Não se esqueçam de usar material de desperdício, assim reutilizamos o lixo criando, e sensibilizamos as nossas crianças para a protecção do nosso querido Planeta Terra...
Mãos à obra!!














































Feitos com lâmpadas...
Espectaculares não acham??




quarta-feira, 22 de novembro de 2006


Os nossos Convites para a
FESTA DE NATAL


Temos Artistas, não acham?
Foram feitos com cartolina branca, lápis de cera, guardanapo, cola branca, verniz e sisal colorido...

Ideias..........

Carimbos com material de desperdício

Podem ser utilizados para decorar o fundo dos registos de parede, decorar o papel de embrulho das prendas, ou mesmo complementar o desenho e a mensagem dos livros de histórias do grupo...

Materiais a utilizar para dar diferentes texturas: rolo de papel de cozinha, corda, pelicula de bolhinhas, cartolina canelada, restos de lã, peças de legos, tampas de canetas, tampas de garrafas, esfregão verde, esponja, película prata de cozinha enrugada, cartão, papelão, etc...

Nota: os danoninhos são um bom suporte manual, uma vez que facilitam o manuseio dos carimbos por parte das crianças...



domingo, 19 de novembro de 2006



Já ultrapassei as 1000 visitas !!!!!!!!!!!!!!
Viva!!!!!!!!!!!Parabéns pra mim ;) e para todos os que deram uma espreitadela neste blog...e principalmente aos que deixaram a sua marca, comentando!!!

OBRIGADA A TODOS!!!!!!!!!!!!!

1000 beijocas com sabor a chocolate!!!!




sexta-feira, 17 de novembro de 2006


Bom Fim de Semana para todos!!!





Hoje lá na creche surgiram alguns meninos com conjuntivite...como é muito contagiosa tiveram de voltar para casa...resolvi fazer uma pequena pesquisa e partilhar convosco, pois esta informação é sempre útil...

Conjuntivite

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A conjuntivite é, como o próprio nome indica, uma inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas. É normalmente bastante contagiosa.
  • Causas

A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes como poluição e o cloro de piscinas, por exemplo, e por viral e bacterias. Neste último caso ela é contagiosa.


  • Sintomas

-Caracteriza-se por uma hiperémia dos vasos sanguíneos da conjuntiva, prurido, sensação de desconforto e por vezes dor

Os principais sintomas da conjuntivite são:

-Olhos vermelhos e lacrimejantes;

-Pálpebras inchadas;

-Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;

-Secreção;

-coceira

  • Recomendações

Para prevenir o contágio tome as seguintes precauções: ·Evite aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes; ·Lave com freqüência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos patogênicos; ·Não coce os olhos; ·Aumente a freqüência com que troca as toalhas do banheiro ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos; ·Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise; ·Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza.


  • Tratamento

Lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença. Acima de tudo, não se automedique. A indicação de qualquer remédio só pode ser feita por um médico. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006















"Pássaros que não sabem cantar,
Cavalos que não sabem saltar,
Crianças que não sabem brincar,
São ou não são
Criaturas de estranhar?"

Ilse Losa

sexta-feira, 10 de novembro de 2006


Decidi fazer um livrinho, com imagens grandes, apelativas, e alegres, para os meus pequenotes...
Como não tenho muito jeito para o desenho adaptei algumas desenhos fofinhos do livro "Vá de Roda", é da M.Carolina Pereira Rosa e das Edições Nova Gaia.

E ficou assim...


Gostaram?