Um blog para partilhar, comentar,informar...sempre com muita alegria! Bem-vindos ao Mundo Encantado das Crianças!
terça-feira, 31 de outubro de 2006
Uma actividade para a família
E que tal aproveitar o feriado para uma actividade super divertida?
Vamos fazer… pãezinhos em casa ?
Primeiro que tudo há que despender algum tempo para esta actividade, nada de pressas, portanto. Planear cerca de uma hora para preparar a massa, mais duas horas para a ver levantar e mais 45 minutos para cozer o pão.
Assegure-se que começa por uma receita de pães simples e básica sem recurso a ingredientes pouco comuns e complicados de encontrar. O mais adequado será deixar essa tentativa para quando houver mais experiência prática em cozer pão.
O que é preciso?
- Farinha
- Açúcar
- Água quente
- Fermento
- Tigelas
- Panelas
- Termómetro (requere-se um termómetro apropriado, de leitura rápida, para medir a temperatura da água quente que servirá para activar o fermento)
Como fazer?
# Deixar todos os elementos da família amassar, mostrando a acção em três passos: empurrar para baixo, dobrar novamente e virar. Esta acção deve ser repetida. Deixar cada membro da família fazer o mesmo várias vezes até que a massa fique bem elástica.
# Depois, é só colocar o resultado do esforço familiar no forno e esperar que o calor faça a sua parte. Quando estiver pronto, com cuidado, retirar do forno e esperar que arrefeça de modo a que se possa cortar, para que, todos juntos, se possam deliciar com o pãozinho barrado com manteiga e/ou uma compota!
Nota:
Esta actividade pode servir simultaneamente como experiência científica. O que se pretende aferir é a acção do fermento no pão. Para isso, os "cientistas" de serviço deverão colocar algum fermento, açúcar e água quente dentro de uma garrafa, adaptando depois um balão ao gargalo da mesma. Passadas umas horas, será possível verificar que o gás libertado pelo fermento irá encher o balão, o que equivale à acção que as bolhas de gás do fermento têm quando misturadas na massa do pão, fazendo-o crescer.
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domingo, 29 de outubro de 2006
As guloseimas encerram uma das perguntas mais enigmáticas para os pais: Porque é que as crianças gostam tanto delas? Será por causa da sua cor, ou do seu sabor? |
Tudo é bom se for ingerido na medida certa. No entanto, perante este produto, as crianças não podem parar. Além disso, por causa do fácil acesso às guloseimas e gomas, é importante vigiar as normas de higiene que as rodeiam: devem estar embaladas em sacos individuais, uma vez que se trata de um produto que vai directamente à boca da criança.
GOSTAM TANTO DELAS POR...
Os motivos pelos quais estes doces são tão atraentes para as crianças são:
- Antes de mais porque se trata de uma comida doce e as crianças são mais atraídas pelo doce porque as suas papilas gustativas não estão preparadas para todos os sabores, o que as leva a optar pelo sabor doce porque é mais agradável. Geralmente associa-se o sabor amargo a alguma coisa má, ao contrário do doce, que sempre se relaciona com o bom.
- O sabor é uma combinação do gosto e do olfato. Este último incrementa o desejo de comer determinadas coisas, e outras não.
- As gomas costumam ter desenhos e formas conhecidas (frutas, animais, objectos). Além disso têm cores muito atraentes. A aparéncia da comida tem um papel muito importante, e no caso das gomas é muito tentador, o que permite constatar a influência que a visão tem sobre o gosto.
- Também as atrai o facto de que as outras crianças consumam este produto de confeitaria.
- As guloseimas estão ao fácil alcance das crianças, e são um produto que podem comprar sozinhas.
- Alguns produtos doces criam uma sensação de bem estar quando se consomem, e por isso a criança deseja repetir esta sensação positiva.
- É importante acostumá-las a lavar os dentes depois da ingestão destes produtos gelatinosos, uma vez que o seu consumo pode dar origem a cáries devido aos açúcares que contêm.
PARA PREVENIR AS CÁRIES E A OBESIDADE INFANTIL
Para evitar a obesidade infantil e as cáries podemos estabelecer uma série de medidas para impedir um consumo excessivo de guloseimas:
- Planificar antecipadamente a norma que queremos que as crianças sigam sobre as gomas, e pô-la em prática.
- Nunca se devem restringir este tipo de doces, porque a proibição estimula o desejo. Mas é importante ensinar-lhes em que momento as podem comer.
- Não se devem utilizar as guloseimas como um prémio ou um castigo (oferecer-lhes gomas se o seu comportamento foi correcto, ou pelo contrário, negar-lhas quando não se portaram bem.
- Explicar-lhes porque não se devem comer guloseimas a todas as horas ou na quantidade que quiserem.
- Perante uma birra da criança, devemos ignorar a birra e repetir a norma que se planificou anteriormente em relação ao consumo das gulodices.
- Desfazer-se de um excesso de guloseimas e de gomas que haja em casa, evitando assim que a criança tenha fácil acesso a elas, e que num momento de descuido possa fazer um "banquete" nas suas costas.
- Repetir as palavras: "não te vou comprar gulodices" acrescentando "seja como for", o que já se entende como um ultimatum.
ESTABELECER ROTINAS DIÁRIAS NAS COMIDAS
Para que a criança aprenda de forma correcta a consumir estes "extras" de alimentação, antes de mais é necessário ensinar-lhe a estabelecer uma rotina à hora de comer:
- É muito importante que a criança coma acompanhada pelos seus pais ou cuidadores.
- Não devemos impôr-lhe um menu determinado.
- Nas refeições familiares deve existir um ambiente relaxado, não aproveitando o momento de refeição para discutir.
- Evitar a proibição e o excesso deste tipo de produtos na dieta habitual da criança.
Doces, caramelos, guloseimas... Sim! Mas de uma forma controlada, e sem excessos.
Reportagem elaborada por Ana Bardaj com a colaboração das psicólogas infantis Ana Cruz Navascus e Nuria Cruz Navascus.
Retirei este artigo daqui
É impressionante a quantidade de doces que as crianças comem hoje em dia...
E vocês o que pensam sobre isto?
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
As Depressões nas Crianças
Confusa, triste e um pouco medrosa, a criança não consegue demonstrar por via das palavras o que a aflige ou que lhe provoca tamanha desilusão. Muito dificilmente conseguirá obter do seu filho uma palavra de mágoa ou de solidão, pois normalmente essa angústia expressa-se através de comportamentos estranhos e duvidosos em casa ou na escola. Gritos ou berrarias incompreensíveis, podem ser um grave indício que algo não está a correr bem no universo infantil do seu filho.
As pessoas nem sempre o conseguem compreender e julgam tratar-se de mais uma birra, do que algum sintoma de perturbação psicológica ou de incómodo relativamente a algo. Enquanto as crianças demonstrarem pequenos sinais, não estamos muito mal. O pior é quando a criança se fecha no seu mundo e guarda tudo para si, sem exprimir o mínimo sintoma que seja. Os pais julgam tratar-se apenas de timidez, quando às vezes este confuso silêncio significa muito mais do que isso.
Os pais ou professores não fazem ideia do que se passa com a criança e, mais tarde quando atingirem a idade adulta, esses momentos de solidão, angústia ou medo terão a sua aparição de uma forma bem mais complexa e prejudicial. Quando se fala de depressão infantil, esta pode ser motivada por um conjunto de situações ligadas ao mundo da criança ou mesmo acontecimentos exteriores que a marquem profundamente. A relação dos pais complicada e o ambiente familiar tem graves influências no estado psicológico da criança, que no futuro podem determinar o seu comportamento social e afectivo.
A depressão infantil pode exprimir-se através de um comportamento exageradamente agressivo, ou pela via do silêncio, choro, expressão no rosto demasiadamente entristecido ou um comportamento apático e inexplicavelmente calmo. Porém, deve ter em conta que nem todos os choros são de tristeza e, há que saber fazer a devida distinção. O facto de ter mudado de ambiente escolar ou mesmo da zona de residência, pode dar origem a uma depressão. Se não demonstrar e transmitir carinho ao seu filho, o mais certo é isso motivar uma apatia e tristeza da parte dele, já que se sente isolado e abandonado. As excessivas exigências que os pais fazem para com os filhos, podem originar uma pressão tão forte nas crianças que as mesmas não aguentam e acabam por se entregar ao estado depressivo.
O aparecimento de doenças, como é o caso do sarampo, deixam à sua passagem algumas reacções nas crianças menos saudáveis e depressivas. A perda de energia ligada ao desaparecimento da doença, não se sabe muito bem se provém de características físicas ou ao nível do ambiente, mas a certeza é que elas acontecem por diversas ocasiões.
Em fases de depressão ou de suspeita, o ideal é consultar de imediato o pediatra da criança para que esta seja encaminhada para um psiquiatra infantil. Até se atingir o êxito da doença pode levar alguns anos, mas o fundamental é que a recuperação seja total e até à data, esse êxito tem-se vindo a verificar anos mais tarde. É um trabalho lento mas que favorece em muito a personalidade da criança, ainda que seja necessário um apoio e uma boa dose de comunicação por parte da família.
Psst, Psst...
Amigos, eis mais um site com fotos lindíssimas que descobri...
http://www.olhares.com/
Visitem que vale a pena!!!!Depois quero que me contem as vossas impressões!
E para abrir o apetite...
Sobre a Aprendizagem
terça-feira, 24 de outubro de 2006
Palavras de alguém que para mim é "Unforgettable" (inesquecível):
Não permita, jamais, que alguém se aproxime de si sem o deixar melhor e mais feliz.
Seja a expressão viva da bondade de Deus; bondade no seu rosto,
bondade nos seus olhos, bondade no seu sorriso,
bondade na sua terna saudação.
MADRE TERESA
sábado, 21 de outubro de 2006
Nothing
When children come home at the end of the day,
The question they're asked as they scurry to play is,
"What did you do at school today ?"
And the answer they give makes you sigh with dismay.
"Nothing, I did nothing today!"
Perhaps nothing means that I played with blocks,
Or counted to ten, or sorted some rocks.
Maybe I painted a picture of red and blue.
Or heard a story of a mouse that flew.
Maybe I watched the fish eat today,
Or went outside on the swings to play.
Maybe today was the first time
That my scissors followed a very straight line.
Maybe I sang a song from beginning to end,
Or played with a special, brand new friend.
When you're in Kindergarten
and your heart has wings,
"Nothing" can mean so many, many things.
O que eu penso…
Achei este texto muito peculiar, pois ele exemplifica aquilo que realmente acontece. Perguntamos a uma criança o que ela fez no Jardim de Infância e ela responde “nada”. Mas, se continuarmos a dialogar com ela, damos por nós a ouvi-la cantar uma música que lá aprendeu, ou a referir o nome de algumas personagens de uma história lá contada…
Este “nada” representa tanto…representa momentos de desenvolvimento, de experimentação, de evolução…Para a criança tudo é simples, instantâneo, tudo acontece de forma natural. Mas cada dia que passa, é um degrau que ela sobe na escada do seu crescimento /desenvolvimento. É o sentir que já é capaz, é o saber fazer melhor, o conseguir sem ajuda.
O Educador orienta, conduz, apoia. E nessa tarefa tão fundamental, exigente, e séria, o educador surge, infelizmente, aos olhos da sociedade, como um “nada”. Esquecem-se que há pequenos nada que são tudo…
E vocês o que pensam sobre isto?
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Autor: Gibbon , Edward
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
domingo, 15 de outubro de 2006
(Música do "Todos me querem..."; "Já passei a roupa a ferro...")
Vamos fazer uma sopa
Uma sopa saborosa
Com legumes e verduras
Vai ficar deliciosa.
Refrão:
Vamos provar
Vamos fazer
A boa sopa
Que faz crescer
São cenouras e cebolas
As nabiças bem verdinhas
Com batatas e agriões
Hortaliças bem fresquinhas.
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16 de Outubro - DIA DA ALIMENTAÇÃO
DIFICULDADES ALIMENTARES O relacionamento alimentar está intimamente ligado ao relacionamento com a mãe, desde o nascimento. Não existe maneira mais eficaz de demonstrar raiva ou ressentimento para com a mãe do que recusar sua comida. Em situações emocionalmente desgastantes para a criança ela provavelmente rejeitará ou se tornará exigente com o alimento. |
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domingo, 8 de outubro de 2006
A folha que dança no ar
Que vem cair aos teus pés
Que canta ao teu pisar
E não sabe quem tu és.
A folha que acorda no chão
E procura companhia
A folha que já foi verde
E alegrou o teu dia.
A folha que apanhaste
E colaste num papel
É uma folha de Outono
Que pode ter tantas cores
Como as cores
Do teu pincel.
Ana Cristina Correia, O Livro das 4 Estações
terça-feira, 3 de outubro de 2006
- Dar um passeio com as crianças, explorando as cores, os cheiros, as texturas, o clima. Fazer com que sejam elas, partindo do ambiente que as rodeia, a descreverem o que vêem, sentem e relacionam...
- Elaborar um livro com as crianças, utilizando elementos característicos desta estação do ano: folhas, castanhas, casca das árvores... Pode-se utilizar as cores outonais : o laranja, o castanho, o verde seco, o amarelo e o vermelho. Uma técnica especial: e se fizermos um livro que também tenha cheiro? É só aplicar a técnica de esponja em água aromatizada, com chá, canela, café ou mesmo chocolate...mham, mnham!Os fundos das páginas do livro vão ficar mesmo originais. E já sabem, o que conta é puxar pela imaginação!
- E que tal vestirmo-nos de Sr Outono?Um Sr Outono simpático,vestido com roupas mais quentes, com canções para ensinar, poesias, ou quem sabe...uma história para deixar as crianças deslumbradas...