Baby Art - Os Primeiros Passos com Arte
Todos os bebés são artistas.
É o que garante Anna Marie Holm, autora do livro Baby-Art: "Os Primeiros Passos com Arte". Basta dar tinta, pincel, lápis e deixá-los expressar livremente. "Mas nada de ficar a analisar os rabiscos infantis! O que menos importa é o resultado" - diz a educadora dinamarquesa, que trabalha com crianças há quase duas décadas.
O segredo que descobriu, depois de 17 anos a trabalhar com crianças na Dinamarca, é simples: basta deixar os pequenos livres para fazer experimentações e se divertirem com o resultado. "Os pais e as mães podem acompanhar, mas de igual para igual e sem interferir demais", sugere. Com a mão na massa - e nas tintas, papéis, pincéis, barro... - meninos e meninas percebem as diferentes cores, texturas, cheiros e sons do ambiente à sua volta. E logo a brincadeira se revela um óptimo estímulo para os sentidos.
O que vale, na opinião dela, é a oportunidade de os pequenos conhecerem as cores, nuances e texturas do mundo e interagir com o ambiente ao seu redor.
O que vale, na opinião dela, é a oportunidade de os pequenos conhecerem as cores, nuances e texturas do mundo e interagir com o ambiente ao seu redor.
Qual a idade certa para começar?
Por volta dos 5 meses, a criança já consegue segurar objectos e fazer movimentos que vão além de um simples reflexo. Esse é o momento de começar. Pode-se oferecer um lápis ou lápis de cera e observar enquanto o pequeno move as mãozinhas sobre o papel. Nessa fase, também é interessante deixá-lo brincar com jornais, pincéis e outras coisas para dobrar e amassar.
Como vê a expectativa dos pais nessa hora?
O meu recado para eles é o seguinte: não fique à espera que o seu filho, do dia para a noite, se transforme num pequeno Van Gogh. Aliás, os pais nem sequer devem questionar se a criança tem talento artístico ou não. Não há como saber. Se os bebês gostarem de arte, vão continuar a procurar isso naturalmente.
E se a criança não tiver vontade de experimentar o que lhe oferecemos?Oferecemos lápis e ele quer brincar com a vassoura? Damos uma folha de papel, mas ele prefere riscar a árvore?
Sem problema. Não force a criança e tente não exagerar nos estímulos. Existe um limite e, quando os pais não o percebem, o filho vai demonstrar. Se a pressão for grande, aí mesmo é que a criança vai deixar de lado a actividade.
O adulto precisa participar?
Ah, precisa. É uma tentação entregar o lápis e o papel à criança e sair de fininho para fazer outras coisas. Os pais devem participar da brincadeira sempre que possível. O que mais importa é estar com o filho, relaxar e brincar ao lado dele. Rabiscando e pintando, qualquer adulto se sente como se voltasse aos tempos de criança.
Brincadeiras criadas por Anna Marie de acordo com a faixa etária do seu filho.
Para evitar alergias e intoxicações, ofereça apenas tintas, lápis e giz não tóxicos. Antes de comprar, verifique se esses materiais são indicados para a faixa etária do seu filho.
Esta é a idade para começar a desenhar.
A partir dos 5 meses o seu bebé pode-se divertir com pincéis, lápis e giz. Palavra de especialista. "Nessa idade, ele já estende o braço para agarrar objetos e, aos poucos, pode ser estimulado a pintar e rabiscar", explica a educadora e artista plástica dinamarquesa Anna Marie Holm.
A partir dos 5 meses o seu bebé pode-se divertir com pincéis, lápis e giz. Palavra de especialista. "Nessa idade, ele já estende o braço para agarrar objetos e, aos poucos, pode ser estimulado a pintar e rabiscar", explica a educadora e artista plástica dinamarquesa Anna Marie Holm.
A especialista lembra que, num primeiro reflexo, o pequeno pode levar a novidade à boca. Não se preocupe. "Faz parte da experimentação", explica. Mas, claro, tome cuidado. Com o tempo as mãos curiosas do mini artista vão arriscar outros movimentos, amassando o papel, pintando o rosto, as roupas, os cabelos... Mas calma ! Nada de querer impor limites à brincadeira e acabar com a confusão. "A proposta é não interferir, deixando o bebé livre para se expressar e explorar as possibilidades do ambiente", sugere Anna Marie.
Assim, se o resultado for uma grande confusão de cores, papel picado e o seu filho terminar coberto de tinta, palmas para ele!
Segundo Anna Marie, é dessa maneira que o bebê se diverte e, ao mesmo tempo, aperfeiçoa seus sentidos e sua criatividade.
Para evitar alergias e intoxicações, ofereça apenas tintas, lápis e giz não tóxicos. Antes de comprar, verifique se esses materiais são indicados para a faixa etária do seu filho.
Meias musicais: Improvise um varal bem próximo do chão e pendure algumas meias velhas, colocando um guizo dentro de cada uma. Enquanto pinta os pares, com pincel e tinta, o bebê vai-se divertir ouvindo os sons.
Roupas coloridas: Uma camisa usada pode servir de tela para o pequeno artista. Agora, ele pode usar as mãos para colorir a peça - ou até mesmo um pincel ou uma escova velha. Lembre-se: ele é quem decide. E não se assuste se, de uma hora para outra, passar a colorir o corpo e a própria roupa que está a usar. Faz parte da brincadeira.
Um pincel molhado de tinta, um papel aberto no chão e liberdade para fazer a maior confusão - a receita para envolver o seu filho no mundo das artes é simples. "É só dar espaço à criança, não impor muitos limites e deixá-la expressar-se naturalmente. As atividades propostas por Anna Marie são super divertidas, deixam os pequenos mais relaxados e estimulam o desenvolvimento motor. "É fazendo arte que as crianças desenvolvem a sensibilidade e adquirem uma consciência maior dos sentidos", ressalta a especialista.
De tudo um pouco: Camisas velhas, panos, sapatos, chapéus, bolsas e meias podem - e devem - ser aproveitados pelo pequeno artista. "A ordem é justamente fazer arte em qualquer lugar e sempre com muita improvisação. O seu filho não precisa de materiais especiais nessa fase", lembra a artista.
Papel colorido: "Por que é que a superfície onde a criança vai pintar precisa ser branca?", questiona a educadora. Ela recomenda variar um pouco esse suporte - o papel branco - oferecendo também tecidos estampados e folhas coloridas para a criança pintar. Isso, garante, estimula a percepção das cores.
Jornal na parede: Estenda o jornal num cavalete improvisado, ou prenda as páginas numa parede. Com pincéis de vários tamanhos e tinta preta diluída em água, seu filho poderá pintar o texto e as ilustrações como quiser.
Gravuras de beijos: Separe um batom vermelho e algumas folhas brancas. Mostre à criança como pintar a boca e imprimir beijinhos no papel. Depois, deixe-a brincar sozinha e se divertir com o resultado.
Uma praça, um jardim, um quintal, uma varanda - qualquer espaço, de preferência ao ar livre, serve de ateliê infantil. Basta dar os materiais certos e uma boa dose de liberdade. "Papéis e até objectos velhos, como camisas e meias, podem ser utilizados pelas crianças nessa idade",
Pintura rupestre: Com lápis de cera na mão, a criança pode desenhar sobre as pedras da praça ou do quintal. Você também pode adaptar a brincadeira, liberando o muro da casa ou pedaços de madeira para o pequeno artista fazer suas intervenções.
Rabo rabisca: O primeiro passo é construir uma trilha de folhas de papel. Basta emendar várias e, depois, colocá-las no chão. Pegue num cordão comprido, molhe uma extremidade na tinta e pendure a outra na cintura do seu filho. Enquanto ele corre, dá voltas e saltita sobre o caminho de folhas, o rabo improvisado vai riscando sem parar.
Fonte: bebê, Editora Abril S.A
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