domingo, 25 de fevereiro de 2007



5000 Visitas!!!!!!!!

Obrigado a todos, por tornarem
este jardim cada dia mais florido!

Muitos beijinhos e
xi para todos!

sábado, 24 de fevereiro de 2007



Vai...


Para sonhar o que poucos ousaram sonhar.
Para realizar aquilo que
já te disseram que não podia ser feito.
Para alcançar a estrela inalcançável.

Essa será a tua tarefa: alcançar essa estrela.

Sem quereres saber quão longe ela se encontra;
nem de quanta esperança necessitarás;
nem se poderás ser maior do que o teu medo.

Apenas nisso vale a pena gastares a tua vida.

Para carregar sobre os ombros o peso do mundo.
Para lutar pelo bem sem descanso e sem cansaço.
Para enxugar todas as lágrimas ou para lhes dar um sentido luminoso.

Levarás a tua juventude a lugares onde se pode morrer, porque precisam lá de ti. Pisarás terrenos que muitos valentes não se atreveriam a pisar.

Partirás para longe, talvez sem saíres do mesmo lugar.

Para amar com pureza e castidade.
Para devolver à palavra "amigo" o seu sabor a vento e rocha.
Para ter muitos filhos nascidos também do teu corpo e - ou - muitos mais nascidos apenas do teu coração.


Para dar de novo todo o valor às palavras dos homens.
Para descobrir os caminhos que há no ventre da noite.
Para vencer o medo.
Não medirás as tuas forças.
O anjo do bem te levará consigo, sem permitir que os teus pés se magoem nas pedras.

Ele, que vigia o sono das crianças e coloca nos seus olhos uma luz pura que apetece beijar, é também guerreiro forte.

Verás a tua mão tocar rochedos grandes e fazer brotar deles água verdadeira.

Olharás para tudo com espanto.
Saberás que, sendo tu nada,
és capaz de uma flor no esterco e de um archote no escuro.


Para sofrer aquilo que não sabias ser capaz de sofrer.
Para viver daquilo que mata.
Para saber as cores que existem por dentro do silêncio.

Continuarás quando os teus braços estiverem fatigados.

Olharás para as tuas cicatrizes sem tristeza.
Tu saberás que um homem pode seguir em frente apesar de tudo o que dói, e que só assim é homem.


Para gritar, mesmo calado, os verdadeiros nomes de tudo.
Para tratar como lixo as bugigangas que outros acariciam.
Para mostrar que se pode viver de luar
quando se vai por um caminho
que é principalmente de cor e espuma.


Levantarás do chão cada pedra das ruínas
em que transformaram tudo isto.
Uma força que não é tua nos teus braços.

Beijá-las-ás e voltarás a pô-las nos seus lugares.

Para ir mais além.
Para passar cantando perto daqueles que
viveram poucos anos e já envelheceram.

Para puxar por um braço, com carinho,
esses que passam a tarde sentados em frente de uma cerveja.


Dirás até ao último momento: "ainda não é suficiente".
Disposto a ir às portas do abismo salvar uma flor que resvalava.
Disposto a dar tudo pelo que parece ser nada.
Disposto a ter contigo dores
que são semente de alegrias talvez longe.


Para tocar o intocável.
Para haver em ti um sorriso que a morte não te possa arrancar.
Para encontrar a luz de cuja existência sempre suspeitaste.

Para alcançar a estrela inalcançável.


(Paulo Geraldo)


Jogos

Corrida de Centopeia

Dado o sinal para começar, todas as equipas devem estar formadas, por exemplo em grupos de 5 crianças;

Cada equipa deve formar uma “fila estando cada criança com as mãos na cintura do colega da frente;

Devem ir em direcção à linha de chegada, sem a fila ter sido desfeita;

Caso a corrente se quebre (se uma das crianças soltar o colega da frente), a equipa deve regressar ao lugar de partida e recomeçar o trajecto.

Vencerá a equipa que chegar primeiro à linha de chegada sem sair da fila.

Corrida com Jornais

Cada criança deve estar com duas folhas de jornal nas mãos;

Ao sinal de início, devem colocar no chão, à sua frente, uma das folhas de jornal, e pisá-la;

Depois colocar a outra, dar um passo à frente pisando sobre ela, e apanhar a que ficou atrás, para tornar a colocá-la no chão, à sua frente e pisar sobre ela e apanhar a que ficou atrás;Farão a troca de jornal até atingir à linha de chegada.

Vencerá quem chegar primeiro sem rasgar o jornal.



Era uma vez, um gato Maltês

Com as crianças de pé, numa roda, o educador pede que se ponha a circular a frase:" Era uma vez um gato maltês;tocava piano e falava francês", dizendo cada criança, na sua vez, uma só palavra da frase. Isto é. a primeira criança diz "Era", a segunda "uma", a terceira "vez", e assim sucessivamente, recomeçando a frase tantas vezes quantas necessárias.

VARIANTES

a) Mantendo a estrutura verbal do jogo anterior, cada criança tem agora de pôr-se de cócoras, quando diz a palavra. Quando voltar a jogar, põe-se, de novo, em pé...

b) Quando joga, a criança, em vez de acocorar-se e manter-se nessa posição, desce e sobe num movimento contínuo, único.

c) Tornando o jogo muito mais difícil, desta vez o jogador que se baixa, não é o que fala, mas aquele que o precede na roda, isto é, o que falou anteriormente.


retirado da net


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007




As coisas mais belas da vida não podem ser vistas ou tocadas. Elas precisam ser sentidas com o coração.

Hellen Keller

sábado, 17 de fevereiro de 2007



Você tem medo do quê?

Medo de fantasmas, de bruxas, do escuro. São esses, entre outros medos e pavores, que surgem na imaginação das crianças e que fazem com que suas noites se tornem um pesadelo. Mas tais medos são normais na fase infantil, pois a criança possui uma imaginação muito forte que faz com que tudo que aprenda ou descubra torne-se real.

Os primeiros sinais de sustos e medos começam por volta dos 7 ou 8 meses, quando os bebês costumam estranhar ambientes e pessoas com as quais não estão acostumados. Já com 2 anos é comum a criança ter medo de ser abandonada pelos pais.

Mas é a partir dos 3 anos de idade, quando sua imaginação está a todo vapor, que aparecem os medos mais intensos e abstratos, como do escuro, de bruxas, fantasmas, monstros e bichos papões. Como resultado do pensamento mágico típico desta idade, todos os tipos de medos tornam-se reais e lógicos na mente da criança.

Freqüentemente os pais ficam confusos e não sabem como lidar com esta situação. Uma boa maneira de auxiliar a criança a vencer seu medo consiste em fazê-la participar da procura de métodos práticos de lidar com a experiência assustadora.

Às vezes, o simples fato de manter acesa uma luz fraca no quarto durante a noite é suficiente para assegurá-la de que não há monstros espreitando no escuro. Outra forma consiste em mostrar o objeto que traz medo à criança numa situação em que ela sinta-se segura. Este tipo de exposição a um modelo, ou seja, a demonstração de que outros não têm medo, pode ser um método efetivo.

A cumplicidade também é um método eficaz: os pais podem ajudar seus filhotes contando que também tinham medos quando eram pequenos. E até mesmo reconhecer que ainda hoje tem alguns medos.

O medo faz parte da vida da criança, embora ela ainda não tenha condições emocionais para enfrentá-lo. Por esta razão, todos os medos de seu filho, alguns absurdos, outros nem tanto, merecem o maior respeito. De nada adianta o adulto fingir que não notou. E nem insistir em dizer que não tem bicho nenhum atrás da cortina ou que fantasmas não existem.

Conversar com a criança sobre o assunto, levá-la a revelar - no meio de uma historinha, por exemplo - o que a deixa assustada, isto sim, pode ajudar bastante. O simples fato de poder compartilhar com alguém querido qualquer experiência vivida traz alívio aos pequeninos. Deixe a criança falar, dividir o peso de suas angústias. Afinal, até os bebês, algumas vezes, se sentem amedrontados, tensos ou angustiados.

Rafaela Rosas

retirado daqui

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007



História de São Valentim

Existem várias teorias relativas à origem de São Valentim e à forma como este mártir romano se tornou o patrono dos apaixonados. Uma das histórias retrata o São Valentim como um simples mártir que, em meados do séc. III d.C., havia recusado abdicar da fé cristã que professava. Outra defende que, na mesma altura, o Imperador Romano Claudius II teria proibido os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. Um sacerdote da época, de nome Valentim, teria violado este decreto imperial e realizava casamentos em sigilo absoluto. Este segredo teria sido descoberto e Valentim teria sido preso, torturado e condenado à morte. Ambas as teorias apresentam factores em comum, o que nos leva a acreditar neles: São Valentim fora um sacerdote cristão e um mártir que teria sido morto a 14 de Fevereiro de 269 d.C.

Quanto à data, algumas pessoas acreditam que se comemora neste dia por ter sido a data da morte de São Valentim. No entanto, outros reivindicam que a Igreja Católica pode ter decidido celebrar a ocasião nesta data como uma forma de cristianizar as celebrações pagãs da Lupercalia. Isto porque, na Antiga Roma, Fevereiro era o mês oficial do início da Primavera e era considerado um tempo de purificação. O dia 14 de Fevereiro era o dia dedicado à Deusa Juno que, para além de rainha de todos os Deuses, era também, para os romanos, a Deusa das mulheres e do casamento. No dia seguinte, 15 de Fevereiro, iniciava-se assim a Lupercalia que celebrava o amor e a juventude. No decorrer desta festa, sorteavam-se os nomes dos apaixonados que teriam de ficar juntos enquanto durasse o festival. Muitas vezes, estes casais apaixonavam-se e casavam. No entanto, e como aconteceu com muitas outras festas pagãs, também a Lupercalia foi um 'alvo a abater' pelo cristianismo primitivo. Numa tentativa de fazer uma transição entre paganismo e cristianismo, os primeiros cristãos substituíram os nomes dos enamorados dos jogos da Lupercalia por nomes de santos e mártires. Assim, conciliavam as festividades com a religião que professavam, aumentando a aceitabilidade por parte dos Romanos. São Valentim não foi excepção e, como tinha sido morto a 14 de Fevereiro, nada melhor para fazer uma adaptação da Lupercalia ao cristianismo, tornando-o como o patrono dos enamorados.

Tradições do Dia de São Valentim

Muitas são as tradições associadas ao dia de São Valentim, variando de país para país.

Por exemplo, nas Ilhas Britânicas na altura dos Celtas, as crianças costumavam vestir-se de adultos e cantavam de porta em porta, celebrando o amor; no actual País de Gales, os apaixonados trocavam entre si prendas como colheres de madeira com corações gravados, chaves e fechaduras, o que significava «Só tu tens a chave do meu coração».
Já na Idade Média, em França e na actual Inglaterra, no dia 14 de Fevereiro, os jovens sorteavam os nomes dos seus pares e estes eram cosidos nas mangas durante uma semana. Se alguém trouxesse um coração costurado na camisola, isso significava que essa pessoa estava apaixonada.
Ao longo dos tempos, as tradições de São Valentim foram adquirindo um grau de complexidade cada vez maior. A cada ano que passava, foram-se criando novas tradições, lendas e brincadeiras, como é o caso das mensagens apaixonadas.
A tradicional troca de cartões, cartas e bilhetes apaixonados no dia 14 de Fevereiro teve origem na altura da própria lenda de São Valentim, quando este teria deixado um bilhete à filha do seu carcereiro. No entanto, não há qualquer facto que comprove esta lenda.
Porém, é certo que, no século XV, Charles, o jovem duque de Orleães, terá sido o primeiro a utilizar cartões de São Valentim. Isto porque, enquanto esteve aprisionado na Tower of London, após a batalha de Agincourt em 1945, terá enviado, por altura do São Valentim, vários poemas e bilhetes de amor à sua mulher que se encontrava em França.
Durante o século XVII sabe-se que era costume os enamorados escreverem poemas originais, ou não, em pequenos cartões que enviavam às pessoas por quem estavam apaixonados. Mas, foi a partir de 1840, na Inglaterra vitoriana, que as mensagens de São Valentim passaram a ser uniformizadas. Os cartões passaram a ser enfeitados com fitas de tecido e papel especial e continham escritos que ainda hoje nos são familiares, como é o caso de «would you be my Valentine».

Nos dias de hoje, é entre os mais novos que estas mensagens de São Valentim são mais populares, sendo uma forma de expressarem as suas paixões.



Dia de S.Valentim





Contar Histórias– Uma Linguagem de Afeto

Laerte Vargas


O processo de formação de um leitor começa bem antes dele aprender a decodificar a leitura a partir do texto escrito. O início deste caminho e a sedução para o mesmo se dão ainda no berço, através dos acalantos e parlendas e, claro, da ambiência de afeto que este momento propicia.
A partir das cantigas de ninar, a criança vai criando ferramentas para se tornar leitor e identificar a espinha dorsal de uma narrativa.


No entanto, é errada a idéia que comumente se tem de que contar histórias é privilégio dos pequenos. O ofício de contador tem me mostrado que contar e ouvir histórias é uma arte sem idade, o que confirma a máxima popular que diz que “de uma boa história ninguém escapa”.



As histórias não só ensinam como também nos convidam a olhar para dentro, pois apresentam os percalços e deleites que a vida nos reserva. Algumas linhas de psicologia, inclusive, defendem a idéia de que crianças que ouvem histórias na infância se tornam adultos mais seguros e profissionais bem sucedidos. Isso porque o texto ouvido na infância fica ecoando em nossa memória afetiva e serve de alicerce para o processo de individuação; internalizamos a idéia de que a vida não é exclusivamente um mar de rosas e que temos muitos dragões e bruxas a vencer nesta trajetória de crescimento.



Mas, afinal, o que conta o conto?


As histórias populares mostram sempre, num primeiro plano, um personagem sendo compelido a um processo de transformação: ele é expulso de casa ou tem que fugir; enfim, sair do âmbito familiar para cumprir uma tarefa essencial para sua sobrevivência ou de um ente querido. Muitos contos iniciam mostrando a morte da mãe “perfeita demais” para que possa dar lugar a um indivíduo único e inimitável. A partir disso, ele se confrontará com impasses morais, terá que discernir o bem do mal, atravessar florestas escuras ( seus medos ) para fazer jus ao “ser feliz”.

Na verdade, são questões que não fazem parte unicamente do repertório infantil e, sim, norteadores para uma vida com mais qualidade e expressão.



As histórias nos acordam dos nossos encantamentos, abrem espaço para outros e se tornam fiéis parceiras em nossos processos de transformação.

“Mas, já temos tudo pronto... A televisão não é o mais prático contador de histórias?”, perguntarão alguns. Sem dúvida, a televisão hoje em dia é uma janela para o mundo. Mas, quanta poluição entra quando resolvemos abrir a janela de nossa casa?

Simplesmente apertamos um botão, selecionamos um canal e não nos preocupamos (e nem temos tempo) para filtrar o que é servido às nossas crianças... E quanto da capacidade imaginativa cerceamos quando damos as imagens já prontas e num ritmo industrial que nunca conseguirá suprir a afetividade que o contar histórias proporciona! Cada ouvinte imaginará a história do seu jeito, ele mesmo será o pintor desta tela e elegerá as cores que usará.



E, o melhor de tudo, terá os olhos do contador como porto seguro para sua viagem.

Tudo isso faz do contar histórias uma linguagem única e que pode ser desenvolvida por qualquer um que tenha no coração um ninho aconchegante para recebê-las e compartilhá-las.



Laerte Vargas é contador de histórias, pesquisador, fundador do Confabulando - Contadores de Histórias, Dinamizador de Oficinas de contadores de histórias



Site:
http://www.contadoresdehistorias.pro.br/
Email: spaco@easynet.com.br

sábado, 3 de fevereiro de 2007





Não corra atrás das borboletas;
plante uma flor em seu jardim
e todas as borboletas virão até ela.

(D. Elhers)


Ser Educador:

  • É responder a diversas solicitações tendo sempre presente a necessidade de desenvolver atitudes pedagógicas adequadas, diversificadas face à diferença e individualidade do ser humano;
  • É promover o conhecimento e a reflexão sobre a Educação e o Sistema Educativo do qual fazemos parte, tendo como parceiros os elementos de uma comunidade educativa alargada;
  • É escutar as ansiedades, os receios, e as preocupações legítimas dos pais;
  • É procurar dar respostas sociais às necessidades das crianças respeitando e responsabilizando o domínio e a esfera de actuação da família;
  • É facilitar e promover de forma adequada o acesso à escolarização, o direito à informação, o exercício da autonomia, cidadania e a verdadeira igualdade de oportunidades;
  • É promover um espaço de partilha entre agentes educativos no qual se valorizem saberes e experiências;
  • É respeitar a individualidade de cada criança nos seus sentimentos, assegurando-lhes que são compreendidas e respeitadas, assumindo o profissional de educação o papel de agente facilitador, o que exige por sua vez, uma reflexão sobre o tipo de resposta que se dá às crianças em função da sua personalidade, do seu passado educativo e dos projectos pedagógicos;
  • É um desafio permanente ao desenvolvimento pessoal e profissional de cada um de nós;
  • É exercer uma acção educativa/pedagógica que se alimenta também de palavras, atitudes e acções de encorajamento em que a troca de experiências potencia o processo de autoformação;


PALAVRAS -CHAVE PARA A

EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA DE QUALIDADE
:


- Sensibilidade e envolvimento para as competências pessoais;

-Reflexão e partilha para as competências profissionais;


2004, Cadernos de Educação de Infância, nº70