Um blog para partilhar, comentar,informar...sempre com muita alegria! Bem-vindos ao Mundo Encantado das Crianças!
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
São lindos!
Feitos com sacos de papel...e muita criatividade!
Vi em ...
http://www.thechocolatemuffintree.com/2012/01/paper-bag-puppets-inspired-by-fandango.html?spref=fb
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
PARA QUE NÃO ACONTEÇA...
Ensinaram-me as coisas importantes,
Que afinal o não eram.
Acumularam-me de conhecimentos,
De que ainda me liberto.
Ditaram-me nos cadernos de duas linhas,
Os exemplos que procuro não seguir.
Fizeram-me ler as histórias de santos, sábios e heróis,
Que eu não quero ser nem imitar.
Aprendi a geografia dos comboios,
Para viver na era dos aviões.
Soube de cor todas as constelações,
Que hoje se escondem no fumo das cidades.
Ensinaram-me a pescar nos rios e regatos,
Em que bóiam as garrafas de plástico.
Quando eu sabia tudo,
Atiraram-me para a vida, de que eu nada sabia
E onde era tudo ao contrário, do que aprendera.
Habituei-me a raciocinar pelo contrário.
Não era infeliz, era desarmado
E tive, de aprender de novo,
Tudo o que não me haviam ensinado
E que eu quereria não ter aprendido.
Jacinto Magalhães
In "Entre Mim e o Outro"
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Dá que pensar...
O Nó do Amor
"Numa reunião de pais numa escola da periferia, a directora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que se fizessem presentes o máximo de tempo possível... Considerava que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempo para se dedicar e entender as crianças.
Mas a directora ficou muito surpreendida quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo... Quando voltava do trabalho já era muito tarde e o garoto já não estava acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A directora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O facto faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afectivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a Linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afecto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afecto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas SABEM registar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó num lençol... "
Via E-Mail
CONVULSÕES FEBRIS
A convulsão é uma crise epiléptica ocasional. Não é portanto, sinônimo de epilepsia.
Qualquer fator que eleve a temperatura do corpo (tanto doenças quanto fatores ambientais) pode determinar uma convulsão.
A maior probabilidade de que aconteça uma convulsão febril é em meninos, com idade entre 6 e 36 meses, com pico de incidência aos 18 meses. A cada 5 casos de convulsão febril, 3 são meninos e 2 são meninas.
A duração da crise convulsiva costuma ser curta; normalmente não ultrapassa 5 minutos e raramente chega a 30 minutos.
As características principais são abalos musculares na face e membros superiores; a criança vira os olhos para cima, saliva e faz barulhos com a boca e a garganta.
Quase sempre a criança se recupera totalmente, sem qualquer seqüela. Infelizmente, não é o que acontece com os pais.
É bastante assustador ver um filho durante um episódio de crise convulsiva. A sensação de impotência é terrível, passam muitas dúvidas pela cabeça; a ansiedade é muito grande.
Neste momento, o melhor a fazer é tentar manter a calma. Deite a criança e ponha sua cabeça virada para o lado, para que não ocorra aspiração de saliva ou vômito; apoie a cabeça sobre as mãos ou algo que a proteja de possíveis machucados durante a crise. Não tente segurar a língua; não é preciso e pode causar ferimentos em quem puser os dedos na boca da criança durante a crise.
Faça compressas frias para baixar a febre e, assim que possível, leve a criança a um atendimento médico de emergência para que sejam tomadas todas as providências necessárias.
Existe o risco de recorrência da convulsão febril. Quando a primeira crise acontece antes dos 12 meses, a probabilidade é maior. A recorrência não significa que a criança virá a desenvolver uma epilepsia.
É importante verificar se a crise foi desencadeada simplesmente pela febre; pois doenças como a meningite podem causar convulsões, bem como alguns tipos de medicamentos empregados no tratamento de infecções.
Não há evidências, como já foi dito, que a convulsão febril deixe qualquer seqüela, incluindo distúrbios comportamentais ou rebaixamento intelectual."
Claudia Silveira, neuropsicóloga