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segunda-feira, 5 de março de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Na Sala de Atividades, cada criança pode ter a sua...
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Como lidar com palavrões?
A independência que vão experimentando pouco a pouco as crianças, as induzem a provar o limite do permitido. Saltam, correm, comem e se vestem sós, e a cada dia descobrem o poder da linguagem. Dizer palavrões é um exemplo disso, principalmente quanto compartilham atividades com crianças mais velhas, e possivelmente com criação e princípios diferentes.
O que é um palavrão?
Palavrão surge normalmente quando a criança descobre e utiliza o poder da linguagem para se expressar. Cronologicamente podemos mostrar essa circunstância entre os 3 e os 5 anos de idade, quando a criança vai crescendo. É uma etapa a mais que as crianças passam. No entanto, um palavrão na boca de uma criança dessa idade, não é nada, se tiramos a importância que ele acarreta. Quando uma criança diz “idiota”, ou “imbecil”, dirigindo-se à sua mamãe, não deseja que o verdadeiro significado dessas palavras chegue à ela. O mais provável é que o faça porque é incapaz de encontrar palavras como estas para expressar seu estado de ânimo. O importante nessas situações, é que os pais canalizem os sentimentos negativos e os palavrões das crianças a outras formas de expressão.
O que você disse? Pergunta a mãe chateada com o filho que acabou de soltar um palavrão. Será essa a melhor maneira de evitar que os filhos digam palavrões? O que podemos fazer diante dos palavrões dos nossos filhos, considerando que cada família impõe limites que consideram aceitáveis, já que nem todos somos ofendidos com as mesmas palavras. Agora, uma coisa queremos deixar bem claro, é que se os pais fazem “vista grossa” com os filhos que os ofendem com palavrões, desrespeitando-os desde pequenos, com toda certeza, quando esses se tornarem adolescentes, ficará muito mais difícil impor-lhes limites ou disciplinas.
Já dizia o sábio Salomão: “Ensina a criança o caminho que deve andar, e quando ainda for velho, não se desviará dele”. Alertando que ensinar não é apenas dizer o que a criança pode ou não, mas é dar exemplo. Palavras sem atitudes são como o vento. Abaixo um resumo das recomendações.
1- Dar exemplo. Se você não quer que seu filho diga palavrões, então também não os profira. Porque o que não se ouviu, não pode se reproduzir ou imitar.
2- Evitar rir ou sorrir diante de qualquer palavrão. Por mais graciosa que possa resultar uma expressão ou algum palavrão, rir-se dele é um grande erro, e incentiva a criança a repetí-la.
3- Explicar de forma simples e clara que estas palavras ofendem, incomodam, que não são respeitosas e que existe um princípio básico nisso tudo: o que não gostaria que fizessem contigo, não faça você também.
4- Manter a calma e não dê importância demais, já que uma atitude em excesso do adulto, pode produzir efeito contrário. A criança deve sentir que os palavrões não são a melhor forma de chamar a atenção dos seus pais. O melhor é reconduzir essa etapa com naturalidade para que os palavrões percam seu poder e seu efeito na criança. A disciplina funciona sempre, desde que seja bem explicada e atinja o seu objetivo.
5- Oferecer alternativas. Incluir outras palavras a um sentimento ou situação em que se encontre a criança. Cada família pode adotar as palavras do seu meio cultural e social que sejam mais oportunas. Ensinar às crianças, por exemplo, que é melhor dizer ao seu irmão que está angustiado, porque quebrou seu carrinho, do que chamá-lo de imbecil ou de burro. Os pais podem inventar alguma palavra nova e divertida para substituir as ofensas. Mas sempre devem chamar a atenção para o respeito entre familiares, porque as atitudes de uma criança dentro de casa, certamente refletirão numa atitude semelhante fora dela.
6- Oferecer leituras para aumentar o vocabulário da criança e fazê-la descobrir novas expressões, exclamações,...mais divertidas.
Se a situação persistir, talvez os pais deveriam avaliar outras causas, por exemplo, se dão suficiente atenção à criança ou se estão sendo extremamente rígidos com sua educação. Pode ser que a criança esteja utilizando os insultos só para chamar a atenção dos seus pais. Pode ser que quando se portam bem, não lhe dêem muita importância como quando se portam mal.
site: guiainfantil.com.br
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Lembrancinhas...
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
São lindos!
Feitos com sacos de papel...e muita criatividade!
Vi em ...
http://www.thechocolatemuffintree.com/2012/01/paper-bag-puppets-inspired-by-fandango.html?spref=fb
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
PARA QUE NÃO ACONTEÇA...
Ensinaram-me as coisas importantes,
Que afinal o não eram.
Acumularam-me de conhecimentos,
De que ainda me liberto.
Ditaram-me nos cadernos de duas linhas,
Os exemplos que procuro não seguir.
Fizeram-me ler as histórias de santos, sábios e heróis,
Que eu não quero ser nem imitar.
Aprendi a geografia dos comboios,
Para viver na era dos aviões.
Soube de cor todas as constelações,
Que hoje se escondem no fumo das cidades.
Ensinaram-me a pescar nos rios e regatos,
Em que bóiam as garrafas de plástico.
Quando eu sabia tudo,
Atiraram-me para a vida, de que eu nada sabia
E onde era tudo ao contrário, do que aprendera.
Habituei-me a raciocinar pelo contrário.
Não era infeliz, era desarmado
E tive, de aprender de novo,
Tudo o que não me haviam ensinado
E que eu quereria não ter aprendido.
Jacinto Magalhães
In "Entre Mim e o Outro"
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Dá que pensar...
O Nó do Amor
"Numa reunião de pais numa escola da periferia, a directora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que se fizessem presentes o máximo de tempo possível... Considerava que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempo para se dedicar e entender as crianças.
Mas a directora ficou muito surpreendida quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo... Quando voltava do trabalho já era muito tarde e o garoto já não estava acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A directora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O facto faz-nos reflectir sobre as muitas maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afectivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a Linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afecto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afecto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas SABEM registar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó num lençol... "
Via E-Mail
CONVULSÕES FEBRIS
A convulsão é uma crise epiléptica ocasional. Não é portanto, sinônimo de epilepsia.
Qualquer fator que eleve a temperatura do corpo (tanto doenças quanto fatores ambientais) pode determinar uma convulsão.
A maior probabilidade de que aconteça uma convulsão febril é em meninos, com idade entre 6 e 36 meses, com pico de incidência aos 18 meses. A cada 5 casos de convulsão febril, 3 são meninos e 2 são meninas.
A duração da crise convulsiva costuma ser curta; normalmente não ultrapassa 5 minutos e raramente chega a 30 minutos.
As características principais são abalos musculares na face e membros superiores; a criança vira os olhos para cima, saliva e faz barulhos com a boca e a garganta.
Quase sempre a criança se recupera totalmente, sem qualquer seqüela. Infelizmente, não é o que acontece com os pais.
É bastante assustador ver um filho durante um episódio de crise convulsiva. A sensação de impotência é terrível, passam muitas dúvidas pela cabeça; a ansiedade é muito grande.
Neste momento, o melhor a fazer é tentar manter a calma. Deite a criança e ponha sua cabeça virada para o lado, para que não ocorra aspiração de saliva ou vômito; apoie a cabeça sobre as mãos ou algo que a proteja de possíveis machucados durante a crise. Não tente segurar a língua; não é preciso e pode causar ferimentos em quem puser os dedos na boca da criança durante a crise.
Faça compressas frias para baixar a febre e, assim que possível, leve a criança a um atendimento médico de emergência para que sejam tomadas todas as providências necessárias.
Existe o risco de recorrência da convulsão febril. Quando a primeira crise acontece antes dos 12 meses, a probabilidade é maior. A recorrência não significa que a criança virá a desenvolver uma epilepsia.
É importante verificar se a crise foi desencadeada simplesmente pela febre; pois doenças como a meningite podem causar convulsões, bem como alguns tipos de medicamentos empregados no tratamento de infecções.
Não há evidências, como já foi dito, que a convulsão febril deixe qualquer seqüela, incluindo distúrbios comportamentais ou rebaixamento intelectual."
Claudia Silveira, neuropsicóloga